Vacinação contra HPV e preventivos regulares podem combater o câncer de colo de útero

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Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) têm uma previsão de 625 mil novos casos de câncer no Brasil em 2020. Os impactos do coronavírus nos pacientes diagnosticados com a doença, com o sistema imunológico mais vulnerável, ainda são um desafio para a oncologia.

Novos procedimentos de cuidados, novas terapias, novo formato de consultas e avaliações mais constantes do estado de saúde de cada paciente começam a desenhar o prognóstico de cada situação. A telemedicina pode ganhar força durante essa quarentena, mas a realidade do sistema de saúde pode dificultar essa alternativa para os pacientes.

Voltamos a melhor orientação para o momento que é a prevenção. Essa ainda é a medida mais assertiva no combate ao câncer. Vacinação contra HPV e exames regulares podem reduzir a taxa de tumor de colo de útero que, só neste ano, deve ter 16 mil novos casos no país. Apesar de ser um dos tipos de tumor de mais fácil prevenção e detecção, o INCA estima que , em 2020, 15 a cada cem mil brasileiras terão esse tipo de câncer.

É um câncer prevenivel. A vacina é distribuída gratuitamente nos postos de vacinação para crianças e adolescentes, meninos e meninas de de 9 a 14 anos, podendo diminuir ou até zerar o câncer de colo de útero no país. Mas ainda é preciso vencer a desinformação e o preconceito quanto a vacinação, além da falta de regularidade das mulheres nos exames preventivos e no retorno para checar o resultado.

O índice de cura do câncer de colo de útero pode ser de mais de 95%, desde que diagnosticado em fase inicial. Quanto mais precoce for encontrado o câncer e iniciado o tratamento, maior a chance de cura da paciente e com o mínimo de sequelas.

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